A ‘Xica’

Reparei outro dia que, à semelhança do que fiz com o Mexicano, ainda não apresentei formalmente o novo membro da família: a Xica.

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Aqui com aquilo a que chamo de “barrete-capacete”
(a minha mulher diz que é uma ’touca’).

A Xica nasceu há cerca de 5 meses. O Mexicano também tinha nascido há cerca de 5 meses quando escrevi o post dele. Acho que isto acontece porque estou a gozar o meu mês da licença de parentalidade partilhada (yeah, babies), e tenho mais disponibilidade para escrever. Se tivesse tudo corrido à mil maravilhas, era muito provável que estes posts de apresentação tivessem exactamente dois anos de diferença. É que os dia de nascimento previstos para cada um deles divergiam apenas em 24 horas, calhando ali entre a 3ª e 4ª semana de Setembro.

Pode ser uma coincidência, ou pode querer dizer que cá em casa se celebra sempre o Natal.

oooh

Ou então que se celebra o Natal.

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A Xica é uma menina linda, que quando nasceu era mais pequenina do que o meu antebraço. Era tão leve que, da primeira vez que a peguei, os meus braços habituados ao lastro dos dois anos e vários quilos do irmão, quase que arremessavam a miúda pelo tecto.

Confesso que a quase prematuridade nos deixou um pouco em alerta. Ali pelos dois meses também tivemos dúvidas sobre se ela via bem, porque parecia não seguir os objectos. Eu já ia a meio da biografia da Helen Keller, mas entretanto o pediatra disse que estava tudo bem e ela já devia era estar farta de ver passar bolas à frente do nariz.

Como vêm já está tudo bem.
Como vêm já está tudo bem.

Partilha com o irmão, quando ele era mais novo, o desprezo por um sono estável e tranquilo, mas é muito mais ‘assertiva’ quando quer transmitir o seu desagrado. Por outro lado também é mais efusiva e charmosa quando está bem disposta. É como se tivesse percebido que tem de ser mais expressiva porque tem de competir pela atenção dos pais, ou então é só feitio.

Ah, o ‘Xica’ também é uma alcunha, e não vem de Francisca. ‘Xica’ foi o que saiu da primeira vez que o Mexicano tentou pronunciar o nome dela, e tem ficado pela piada.

As pessoas costumam perguntar “é diferente ser pai de uma menina?”. Não há assim grandes diferenças. A não ser o facto de nos primeiros dias, sempre que mudava a fralda, a minha mulher gritava:

Nunca de baixo para cima

De resto, é igualmente stressante e alucinante, só estamos é mais cansados (e tem os seus momentos espectaculares, concedo).

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