Olá. Venho informar-vos que a primeira semana de férias passou sem que tenhamos conseguido ir à praia, devido a uma conjugação cósmica de factores semi-catastróficos, tais como:
– No primeiro dia de férias o Mexicano adoeceu.
– No segundo dia de férias a Ana esborrachou o dedo mindinho do pé numa espreguiçadeira.
– No terceiro dia de férias ventos ciclónicos tornam impossível alcançar o areal da praia.

Coisas normais em ambiente familiar, pelo que me dizem. Não sei se tenho saudades do tempo em que a maior tragédia era ir para a praia ressacar e não haver café ou bebidas isotónicas (para recompor os electrólitos ou lá o que é), mas pronto, é diferente.

As boas notícias são que escrevi 44 mil caracteres da tese em quatro dias,

portanto ainda deu para jogar os dois primeiros níveis do Dishonored,

e ler as primeiras dez entrevistas do Here’s the Kicker.

Nada mau. E, já agora, o à Paisana fez seis meses no fim de Julho, e as estatísticas dizem que passaram cá quase 60 mil pessoas. Visitantes únicos. Visualizações de páginas são aí umas 400 e tal mil, mas isso já é um número cheio de aranhiços de motores de busca, pessoas incríveis que vão ler artigos mais antigos e malucos que vêm cá através de buscas alucinadas no Google, portanto não conta tanto.

Mesmo não sendo um número suficientemente bom para ir dar high fives ao espelho, não me parece nada mau. Voltar a escrever num blog tem sido uma viagem atormentadora e espectacular ao mesmo tempo, portanto queria agradecer sobretudo àquelas pessoas que vêm cá regularmente, ou o que a regularidade permite, que fazem likes, que comentam, ou apoiam silenciosamente (também sou mais desses), e se divertem com o que aqui se diz e se sente. Gostava de alterar umas coisas por aqui (font infantilóide em azul bebé, estou a olhar para ti), e de poder escrever com mais frequência, mas vamos ver para onde isto vai, ou não. Ainda tenho uns 60 mil caracteres para escrever, acho eu. Até breve.
Carrega André!
Hilariante. Já tinha saudades. Abraço.
Cuidado com os jogos de computador, estragam a vida às pessoas e às cabeças das pessoas. Não necessariamente por essa ordem.
Ontem estava a pensar em lifehacks e já quase em delírio sonolento pensei num sistema em que começava a correr e ‘trocava’ km por horas de jogo. Até parecia um bom plano mas acho que nunca mais jogaria um Civilization.
Só se for um sistema tipo pay it forward, eu corro os kms, tu jogas as horas = kms (e eu ainda viro para aí 30-40k por semana, em média) e depois há-de haver uma cena do género dicas parentais ou tráfico de órgãos quando eu precisar, para equilibrar a coisa…
Não sei bem porquê, mas agora ainda parece menos apelativo.
Como é que eu fui parar à coluna dos paisanos e não à de aproveitar a vida é que eu gostava de saber. Está tudo perdido, não é? Podes dizer que eu aguento.
Olhando para o teu blog nos últimos tempos – sim. 😀
Gosto de ler o teu Blog. Informativo, engraçado, espontâneo e visual qb para não adormecermos. Pena seres preguiçoso nos posts
Obrigado, D! É verdade que a preguiça está entre os meus piores pecados, mas a maior parte das minhas noites nas últimas semanas têm sido passadas a dissertar sobre a evolução da metáfora do desktop nos sistemas operativos gráficos na perspectiva das teorias da remediação, e, se juntarmos isso à inaptidão patológica de conseguir escrever um post em menos de 30 minutos, temos, de facto, um blog meio parado. Vou ver se vou dando uns empurrões, no entretanto, sem falar de remediações, claro. 😎