A importância dos pais no quotidiano dos bebés, estudo sobre ‘crack babies’ com revelação surpreendente e educação ateia para miúdos – Links

#1 – A importância dos pais para os bebés nos primeiros meses de vida.

New Research: Fathers are so important for baby boys

Baby boys whose fathers are less engaged and involved with them at 3 months of age are more likely to show signs of aggression and behaviour problems when they are just one year old, a recent study has found (Ramchandani et al., 2013).

no blog Raising Boys

Claro que, actualmente, ninguém discute a importância do pai na educação dos filhos, mas este post reúne uma série artigos interessantes sobre o impacto de um envolvimento positivo do pai com os bebés rapazes (mais que as raparigas, curiosamente). Um dos estudos apresentado, de 2012, diz que a relação dos pais e bebés com menos de um ano, pode ter influência na forma como estes externalizam e lidam com problema de agressão. O artigo científico original está aqui, e, em suma, explica que a avaliação dos pais foi feita através da observação da qualidade das suas interacções com o bebé (frequência, sensibilidade, sensações, etc.).

Ah, e também diz isto:

[…] 5. Just let him do it and try not to correct everything (it doesn’t really matter if the nappy goes on backwards). […]

Ouviste?
“Ouviste?”

 

#2 – Se tivesses de escolher entre a tua mãe fumar crack durante a gravidez, ou ser pobre, o que é que escolhias?

Bom, de acordo com este estudo, é melhor ir com o crack:

‘Crack baby’ study ends with unexpected but clear result

Deborah A. Frank, a pediatrics professor at Boston University who has tracked a similar group of children, said the “crack baby” label led to erroneous stereotyping. “You can’t walk into a classroom and tell this kid was exposed and this kid was not,” Frank said. “Unfortunately, there are so many factors that affect poor kids. They have to deal with so much stress and deprivation. We have also found that exposure to violence is a huge factor.”

no4

O estudo, que durou cerca de 20 anos, realizado nos EUA, seguiu uma amostra alargada dos trágicos crack babies  dos anos 80/90 (filhos de mães que continuavam a consumir durante a gravidez), para tentar perceber o impacto do crack / cocaína na gravidez e desenvolvimento das crianças. Através da relação com o grupo de controlo (condições semelhantes mas sem a parte do crack), perceberam que os problemas de desenvolvimento que existiam, estavam mais relacionados com o contexto social do que com as drogas consumidas no período de gravidez. Mais uma lembrança de que não nascemos todos com as mesmas oportunidades.

Mas com calma, grávidas, não é razão para irem buscar o cachimbo ao armário – continua a não ser recomendável.

Tyrone Biggums - Mesmo com manteiga de amendoim.
Mesmo com manteiga de amendoim.

#3 – Como educar (ou não) um pequeno ateu.

Secular Parenting and the Problem of Indoctrination

The fear of teaching ones children to be atheist is a fear known by many atheist parents. Most believe atheism is a place you should find on your own; critical thinking, knowledge, logic and other means of rational thinking lead people to reject the idea of man made gods and consider themselves atheist. This is not something atheist parents wish to indoctrinate into their children.

How though, do you instill these values as an atheist parent without force feeding your children? The answer should be rather simple; Education. Parents must teach their kids about questioning assumption and social norms, showing their kids how to think critically and be a skeptic of claims that sound too good to be true. Instill logic and how to apply it to life’s problems, and claims made by those around them. Teach them about as many religious beliefs as possible, and also about disbelief.

no Emily Has Books.

Identifico-me bastante com este dilema do pai ateu. De qualquer maneira, no dia em que ele me perguntar se o facto de eu lhe dizer que não se devem aceitar dogmas, ou argumentos de “tradição”, “autoridade” ou “fé”, não é também em si um dogma (e um argumento de autoridade), é o dia em que eu vou saber que está no bom caminho.

O meu trabalho aqui está terminado
“Questionou a minha autoridade? O meu trabalho aqui está terminado.”

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