#1 – A importância dos pais para os bebés nos primeiros meses de vida.
New Research: Fathers are so important for baby boys
Claro que, actualmente, ninguém discute a importância do pai na educação dos filhos, mas este post reúne uma série artigos interessantes sobre o impacto de um envolvimento positivo do pai com os bebés rapazes (mais que as raparigas, curiosamente). Um dos estudos apresentado, de 2012, diz que a relação dos pais e bebés com menos de um ano, pode ter influência na forma como estes externalizam e lidam com problema de agressão. O artigo científico original está aqui, e, em suma, explica que a avaliação dos pais foi feita através da observação da qualidade das suas interacções com o bebé (frequência, sensibilidade, sensações, etc.).
Ah, e também diz isto:

#2 – Se tivesses de escolher entre a tua mãe fumar crack durante a gravidez, ou ser pobre, o que é que escolhias?
Bom, de acordo com este estudo, é melhor ir com o crack:
‘Crack baby’ study ends with unexpected but clear result
O estudo, que durou cerca de 20 anos, realizado nos EUA, seguiu uma amostra alargada dos trágicos crack babies dos anos 80/90 (filhos de mães que continuavam a consumir durante a gravidez), para tentar perceber o impacto do crack / cocaína na gravidez e desenvolvimento das crianças. Através da relação com o grupo de controlo (condições semelhantes mas sem a parte do crack), perceberam que os problemas de desenvolvimento que existiam, estavam mais relacionados com o contexto social do que com as drogas consumidas no período de gravidez. Mais uma lembrança de que não nascemos todos com as mesmas oportunidades.
Mas com calma, grávidas, não é razão para irem buscar o cachimbo ao armário – continua a não ser recomendável.

#3 – Como educar (ou não) um pequeno ateu.
Secular Parenting and the Problem of Indoctrination
Identifico-me bastante com este dilema do pai ateu. De qualquer maneira, no dia em que ele me perguntar se o facto de eu lhe dizer que não se devem aceitar dogmas, ou argumentos de “tradição”, “autoridade” ou “fé”, não é também em si um dogma (e um argumento de autoridade), é o dia em que eu vou saber que está no bom caminho.

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