Em Fevereiro, deixei aqui uma recomendação para um artigo do Andy Bayo, um blogger e especialista em tecnologia, em que ele descrevia a experiência que fez com o filho de quatro anos e o mundo dos videojogos (Playing with My Son). A experiência consistiu em obrigar o miúdo a fazer um playthrough cronológico (ou uma “série de jogatanas”, em português) pelos clássicos da história dos “jogos de computador”, ou consola, para ver como é que isso afectaria as suas preferências a nível de gaming.
Como se a premissa não fosse espectacular o suficiente – um pai e um filho a jogar juntos clássicos como Pong, Pac-Man, Mario e Sonic (entre centenas de outros) -, o resultado final é muito interessante: o miúdo é muito mais sensível a características como mecânica de jogo ou nível de dificuldade, do que outras mais superficiais como a qualidade dos gráficos.
Se não leram o artigo, ou se já não se lembram, este vídeo mostra uma apresentação do Andy Bayo numa conferência que conta mais ou menos a mesma história. Tem é o bónus de mostrar imagens dos jogos, portanto é altamente recomendado.
O que me intriga mais é não conseguir ter noção do tipo de “devoção” que uma experiência destas pode exigir. Entusiasma-me a ideia de jogar videojogos com os meus filhos, mas há imensas outras coisas para fazer / ver, que não sei se será compatível com uma empreitada destas. Não acho mal que um miúdo tenha obsessões (também tive, e tenho, algumas), mas não gostava que fossem impostas por mim. Agora, se a ideia for deles…
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