Permitam-me que celebre convosco a entrega da minha dissertação (mas sem dramas)

2013-10-29-23.27.26

 Foi quase como dar à luz a um filho*, custou, mas está feita e entregue. Teve até direito a uma página de Agradecimentos onde não me esqueci do Guga e o Paco, e a ajuda da Internet como fonte de conhecimento.

No entanto, se algum dia me virem a fazer um ar compungido e a descrever a elaboração de uma tese de mestrado como se fosse uma tarefa hercúlea, uma prova de superação humana ou uma epopeia traumatizante, façam favor de me mandar para aquela parte (a que vocês preferirem). Uma tese de mestrado dá trabalho, mas faz-se, relativamente, bem. Basta ter um bom plano, alguma organização e motivação. O meu problema foi não ter tido isto durante grande parte do tempo, mas cada um terá os seus problemas.

saltieri
O ar do “traumatizado” quando se lembra da história da sua tese.

De qualquer maneira, estudar é sempre bom. Se o grande objectivo de tirar um curso superior não é ficar a saber tudo sobre determinados temas, mas sim ficar a saber aprender sobre esses temas, podemos dizer que pensar (e investigar) as coisas num nível ainda mais avançado será é sempre um desafio recompensador – sobretudo quando nos faz sentir burros.

Daí que, daqui a uns tempos, vá ter de me dirigir outra vez ao João Miguel Tavares (não sobre palmadas, prometo) para lhe dizer que não concordo que a educação é uma forma de violência, ou que impor regras seja algo contra-natura. Cada vez mais sabemos que os seres humanos, e muitos animais, já nascem programados para aprender, para saber socializar e dão-se melhor em sistemas com regras do que sistemas sem estas. Os cães são muito mais felizes quando sabem bem as regras de uma casa, por exemplo (entre si não há dúvidas), e até há animais que aprendem, e ensinam, a utilizar ferramentas. Aprender, e ensinar, são comportamentos muito naturais, dizendo de uma maneira simples.

Mas agora  tenho que ir espancar meliantes no novo jogo do Batman. E sem sentimentos de culpa.

Uma lição triste, mas valiosa: não confies nos humanos.
Uma lição triste, mas valiosa: não confiar nos seres humanos.

*uma comparação estúpida que só um homem é que se atreveria a fazer.

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9 Comments

  1. Quão triste/pode dizer muito sobre mim, que este post me remeta imediatamente para o mundo dos vídeos no youtube de gatinhos que conseguem utilizar sozinhos a sanita para as suas fisiologidades?!

    Agora mais a sério: Parabéns!
    Concordo totalmente que a malta gosta de dramatizar a coisa da tese, mas, especialmente para quem gosta destas coisas de aprender, pensar e dissertar, faz-se benzinho! O “inho” é para aqueles dias em que ponderamos escrever várias páginas de conteúdo intelectual sob o efeito de Baco e ler no dia seguinte, só para comprovar que somos uns campeões ébrios.

  2. Muitos parabéns!

    E sim, concordo consigo quanto à reflexão sobre a importância da aprendizagem na nossa vida, não fosse eu educadora de adultos.

  3. Parabéns! Estudar é das melhores coisas que há! E acho sempre que quanto mais estudarmos todos, melhor será o mundo! Muitos Parabéns!

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