Geek Dads, unite

O David Faith do Geek Dad partilha os meus receios* sobre o novo filme do Super-Homem ser uma deturpação daquilo que caracteriza a essência do super-homem, justificada apenas pelo raciocínio saloio de que “ser dark é ser moderno”. (ok, isto já sou eu a falar) De qualquer maneira, falta pouco para descobrirmos. O que ele disse:

For those that label this “boring,” I retort that in a world of egoistic antiheroes the most revolutionary character may be an un-ironic hero. Superman embodies the best aspects of the American story. He is an immigrant that comes to embody the highest virtues of his adopted homeland. He is an outsider by birth, yes, but a part of humanity by choice. His greatest power is his capacity to believe–actually believe–in something so quixotic as truth, justice, and the American way. […] His complexity comes from finding what’s right even in a society that no longer believes in itself. There is plenty of room for a relatable coming of age story that stays true to Superman’s fundamental purity of spirit. (GeekDad)

Permitam-me ilustrar, das páginas do All-Star Superman #10:

Grant Morrison & Frank Quietely
Autoria: Grant Morrison & Frank Quitely.

 

*claro que ele não faz a mínima ideia que partilhamos receios, e talvez seja melhor assim, mas não deixa de ser bom saber que há mais pessoas a sentir isto.

Até o Tobey.

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5 Comments

  1. o Morrison e o Quitely conseguiram recuperar a imagem do super-homem clássico, mas expuseram-lhe as emoçõezinhas normalmente retratadas no CKent (e as fragilidades equiparáveis no conceito mas elevadas ao nível super do gajo) por isso sim, evoluiu fiel ao espirito all american e bandeiroso.

    esta mania de colar os clássicos com as modas… não se percebe, o que é bom perde-se e o que se imita não convence.
    e nem me faças falar das porcarias que fizeram com o homem-aranha, desde clones a ter o corpo tomado pelo Dr. Oct…. pelo amor da santa!

    • O super-homem também compete forte com o homem-aranha nesse campo. Desde a época do renascimento com ‘mullet’, à versão energética (azul e branco!), passando pelas psicadelices lunáticas dos 70. Mas não fiquei com essa ideia do Morrison o ter aproximado do Clark Kent, pelo contrário, o gajo conseguiu ampliar-lhe a dimensão sentimental, certo, mas sem perder nunca o toque alienigena, distante, ali na fronteira entre o confiante e o arrogante. Vou ver se releio o ASS nas férias.

      • não o reaproximou do clark kent no sentido de o ter humanizado, era mesmo mais a dimensão sentimental, mas disseste-o muito melhor que eu, puseram o gajo na “fronteira entre o confiante e o arrogante”, fronteira que ele só atravessa com o Geoff Johns nas reuniões da liga. (fim de geekalhada de hoje)

    • Ahahah, é engraçado, só acho que a meio eles deviam ter subvertido a coisa e deixado de carregar no botão, para ficar só o tipo do capuz a acenar a portas de elevador. E depois punham lá um velho creepy que lhe dizia: “your friends betrayed you, now let the hate flow through you…” e… BAM – já temos sequela. 😎

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