Eu achei este Random Access Memories um disco interessante, com altos valores de produção numa onda contida que homenageia a história da Disco e da Pop de uma maneira actual e relevante. O Mexicano diz que para um álbum que vinha “salvar a música de dança”, como sugeriu o gigantesco hype de marketing montado à volta dos Daft Punk, e, não deixando de ser refrescante alguém trazer o analógico de volta ao digital, o disco é pouco coerente e oscila muito entre o momento de génio e o bocejo.
Mas continuamos a gostar muito de Get Lucky. Sobretudo quando é filmado pelo imenso Peter Serafinowicz:
Daft Punk – Random Access Memories sai oficialmente no dia 20 de Maio e já pode ser pré-escutado no iTunes, ou em outros sítios do costume da Internet.
A melhor maneira que tenho para falar sobre este disco é: se os Buraka tivessem feito um disco do saudoso Tony de Matos, seria mais ou menos isto.
Não sei se concordo, mas é uma ideia brutal. Com o Thilo Krasmann a fazer de Giorgio Moroder. Em espírito, pronto.
Ia fazer um comentário mais aprofundado sobre o vídeo e sobre o fun que deveria ser brincar com um puto utilizando figuras do universo Daft Punk (desde o Around the World).
Mas depois apercebi-me que tinha estado a ver este vídeo do Rockwell – https://www.youtube.com/watch?v=7YvAYIJSSZY e, como tal, o meu critério era capaz de não estar muito afinado.
(ainda assim, já na altura robótica/moduladores de voz davam o seu toque)
O Somebody’s Watching Me é poderosíssimo. A linha Daft Punk da Figuarts também – http://toynewsi.com/news.php?itemid=20189 – mas não chega perto. 🙂
bem o sentido de daft punk e buscar uma maneira de retonar ao passado foi essa esperar longos 8 anos para que no futuro ( agora ) eles pudessem fazer uma coisa diferenciada e esquecida no mundo, mas com isso com esse longo perido deram para eles pensarem bem antes de fazer qualquer coisa e hj e esse sucesso de varias musicas tocadas na radio e nos pcs de todo o planeta uma musica de qualidade e de arte a musica extraordinária e sensacional q eles fizeram. então não vejo pq criticar uma coisa tão magnifica do q esse duo. e so agradecer pq meus ouvidos adoram o som de ouvir musica caracterizadamente espetacular.
Olá Gabriel, eu cada vez gosto mais do álbum, é mesmo uma peça de arte, mas eu acho que faz todo o sentido criticar o disco, porque mesmo nas suas falhas (ou momentos menos conseguidos) ele não deixa de ser uma declaração muito interessante sobre o passado e o futuro da música. E eu acho que os próprios Daft Punk quiseram estimular essa reflexão e discussão. Obrigado também pelo comentário!